sexta-feira, 29 de julho de 2011

Post intimista em defesa da caixa de comentários

O Javali Sentado tem uma caixa de comentários aberta. Penso que até aqui só tem 2 comentadores assíduos. O Táxi Pluvioso e um anónimo que assina Maria. Que não se calem! Gostamos muito dos que nos comentam. Quando nos citam a partir da nossa caixa de comentários rejubilamos. Que isso venha da pessoa mais fascinante da blogosfera deixa-nos ainda mais sensibilizados.
A propósito inauguramos hoje uma nova secção nas etiquetas: Blogues que me deixam ciumento.

8 comentários:

  1. Lá diz o ditado, quem cala consente. Ora, perante o comentário que, a propósito da morte de Amy Winehouse, surgiu no blogue Meditação na Pastelaria "À abécula que escreveu esta coisa profunda, "uma voz marcante, mas uma vida meteórica porque vivida sem limites", uma pergunta: por qué no te callas?", não me calo e respondo assim:

    Coisa profunda? Só enxerga profundidade na coisa uma abécula excelentíssima!

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  2. Maria Teresa Palma Fernandes30 de julho de 2011 às 02:37

    Do blogue Meditação na Pastelaria, em que fiz um comentário idêntico ao anterior, (foi o primeiro e não tenciono fazer mais nenhum),veio uma desconcertante resposta:
    "abécula excelentíssima ou dinossauro excelentíssimo, não precisava vir de tão longe para estacionar aqui na pastelaria. É que como digo no post: mais valia estar calada"

    Para além de ter visto profundidade onde não havia, mete agora um dinossauro a desproposito, confunde longas com curtas distâncias, (do Cais Sodré à Madragoa) e por fim, esta abécula excelentíssima baralha mesmo situações. Qual a lógica entre "não precisava vir de tão longe para estacionar aqui na pastelaria" e a frase seguinte "É que como digo no post: mais valia estar calada"?

    Pergunto ao administrador deste blogue:
    "Uma pessoa fascinante da blogosfera" é porque tem cultura e escreve bem? E é caso para ficar sensibilizado, como afirma, ("porque o blogue é citado a partir da caixa de comentários"), mesmo que os comentários produzidos sejam ofensivos?
    Tenho muito pouca prática de blogues, mas surgiu-me uma ideia para uma nova etiqueta "sem pachorra para abéculas excelentíssimas"

    Para mim, o assunto que me levou a escrever estes comentários está arrumado e fico bem.

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  3. Vivemos mudança de paradigma. Comentários estão out of fashion. Agora é tudo muito cordial, Seguro e Passos, ontem, na assembleia, só faltaram os beijos na boca, e Soares vai à escola primária dos jotas PSDs.

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  4. Maria Teresa Palma Fernandes, agora trata o administrador por você?

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  5. Já tinha escrito ter arrumado o assunto, mas a incisiva pergunta colocada por este anónimo, fez-me retroceder.
    O elevado cargo assim o exigia, mas, depois, como esta cabeça não pára, fui assaltada pela dúvida se o tratamento por Dr. Rocheteau não teria, formalmente, ficado melhor e agradado mais ao destinatário.
    Claro que, na informalidade do convívio, será sempre, tu cá, tu lá!
    A este anónimo, é que não sei qual o tratamento a dar!


    Desabafo: salvo numa situação inesperada, que já é passado e que em nada alterou o meu modo de ser e de estar, tenho comentado neste blogue, sempre com agrado. Mas como tudo tem um fim, certamente, um dia surgirá em mim um cansaço saudável de escrever os meus próprios comentários e então, o rumo será abismar-me e ficar cismando.

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  6. Maria Teresa, pode tratar-me por tu. Considere-me um amigo do casal que gostava de os ver felizes, que também não tem pachorra para abéculas excelentíssimas.
    Porquê abismo e tudo tem um fim? Seja optimista. A pasteleira pode ser uma pessoa culta e escrever bem, segundo o Dr. Rocheteeau, mas com quem é a informalidade do convívio? Pense nisso.

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  7. Caro anónimo, é que fico mesmo a pensar nisso! Mas sabe(s)? Um ascendente tipo pés na terra, coíbe o meu optimismo de levantar vôo.

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  8. É assim, cada um opta a seu modo...

    Verdade

    A porta da verdade estava aberta,
    mas só deixava passar
    meia pessoa de cada vez.

    Assim não era possível atingir toda a verdade,
    porque a meia pessoa que entrava
    só trazia o perfil de meia verdade.
    E sua segunda metade
    voltava igualmente com meio perfil.
    E os meios perfis não coincidiam.

    Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
    Chegaram ao lugar luminoso
    onde a verdade esplendia seus fogos.
    Era dividida em metades
    diferentes uma da outra.

    Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
    Nenhuma das duas era totalmente bela.
    E carecia optar. Cada um optou conforme
    seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

    Carlos Drummond de Andrade

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